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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

G.D. Ricardinho 10 - 1 Vs G.D. Boavista - 2 (RESUMO)



Depois de um bom começo de jogo por parte da minha equipa, coroada com um golo, a equipa relaxou, começou a cometer erros no início de construção e o Boavista aproveitava tal fato de ações individuais com más decisões no momento de libertar, falta de profundidade e objetividade na definição do ataque, aliada a pouca mobilidade das unidades em campo, resultaram em perdas de bola no nosso meio campo e que deram um par de boas situações de golo para o Boavista e acrescentaram alento à sua organização. Os alertas não foram os suficientes e os passes errados e perdas de bola acumulavam-se e o Boavista empatou. Sempre que se conseguia sair para o ataque com lógica e com movimentações de equipa, conseguíamos chegar perto do golo e por algumas vezes fomos infelizes.
Na Segunda parte queríamos muito ganhar, mas não fomos tendo cabeça e o coração começava a acelerar. Para piorar o cenário sofremos um penalti (a área quanto a mim esticou mais meio metro para a frente, mas estou meio tapado e não posso precisar esta minha convicção. Remate e bola na mão ou mão na bola, fiquei sem saber, e como competem aos árbitros decidir…já muito para decidir tenho eu e por isso não tenho de avaliar o trabalho dos outro…espero que alguém esteja para avaliar). A perder no resultado e a cabeça fomos tentando, com a garra que nos caracteriza! Com o inconformismo típico e salutar dos meus atletas fomos capazes de criar algumas situações para empatar mas não foi suficiente. De lembrar que o Boavista também jogou e bem, a ganhar continuou a criar oportunidades aproveitando o balanceamento ofensivo da minha equipa, e no momento de refrear o jogo e jogar com o relógio foram inteligentes e conseguiram ganhar o jogo! 
Quanto à equipa de arbitragem uma nota, já no fim do jogo, e sem querer ilibar a minha equipa, que precipitadamente tentou tirar esforço de uma ou outra situação mais quente e de disputa no jogo, já à entrada para o balneário criou uma situação deselegante mas prontamente sanada pelas autoridades e pelo bom senso da maioria dos meus atletas que conseguiram segurar os colegas mais exaltados, os árbitros estavam ainda no terreno de jogo e não conseguiram visualizar os fatos, ainda acorreram a perceber a situação (como lhes compete) mas quando chegaram já só presenciaram algumas escaramuças e a situação praticamente controlada. Um atleta do Boavista queixava-se de uma agressão que ainda não consegui perceber se foi efetivada, mas ele queixava-se do nosso nº 5 que não existe.   Perante este cenário a equipa de arbitragem decidiu considerar expulso um dos nossos atletas, que para o efeito era dos que tentava separar os colegas e isso eu vi pois encontrava-se ao meu lado, ao tentar perceber o porquê da expulsão a equipa de arbitragem afirmou que tinha visto este mesmo atleta a tentar agredir um adversário (“tinha visto de esguelha” disse-me um dos árbitros, e tive sorte que não viu quem agrediu efetivamente, se é que chegou a haver agressão acrescento eu). Entendo que a equipa de arbitragem entendeu penalizar os prevaricadores (nós) e escolheu de forma aleatória um atleta (se calhar dos que mais se picou durante o jogo).Como disse condeno a ação da minha equipa! Mas usar da autoridade e de livre escrutínio para penalizar uma ação, que os árbitros deveriam ter presenciado e penalizado, mas que por força das circunstâncias não conseguiram acorrer para intervir e depois lavar as mãos com a inclusão de falsos testemunhos na ficha de jogo acho que não dignifica e revolta quem pouco ou nada pode fazer para contrariar. Lembro aqui que já no jogo anterior a mesma dupla de arbitragem tinha agido de forma idêntica com outra equipa (também a da casa) e que daqui por 15 dias vai deixar de haver policiamento nos jogos de camadas jovens. Será que estas ações são para justificar algo? Será para marcar algum tipo de posição? Será para demonstrar algum receio? Eu receio que sim!!

Telmo Edgar Ferreira

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